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Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da Ufam forma 80 novos profissionais



Na última terça-feira, 16, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) concedeu grau a 80 formandos dos cursos de Ciências Sociais, Filosofia, Geografia, História e Serviço Social do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da (ICHL/Ufam). A Cerimônia ocorreu no auditório Eulálio Chaves, localizado no setor sul do campus universitário Senador Arthur Virgílio Filho.


A sessão foi presidida pelo reitor da Ufam, professor Sylvio Mário Puga Ferreira, acompanhado do diretor do IFCHS, professor Raimundo Nonato Pereira da Silva. Também fizeram parte da mesa de honra a paraninfa do curso de Ciências Sociais, professora Fátima Weiss de Jesus, o paraninfo do curso de filosofia, professor Jose Belizário Neto, o paraninfo do curso de geografia, professor José Alberto Lima de Carvalho, o paraninfo do curso de história, professor Nelson Tomelin Junior, e a paraninfa do curso de serviço social, professora Kátia de Araujo Vallina.


Após o recebimento das outorgas, Paulo Rodrigo Santos, orador do curso de Ciências Sociais, discursou sobre os benefícios que o estudo das ciências humanas traz para os alunos do ensino superior. “Estar na Universidade é encontrar-se com a ciência e, nesse caso, as ciências humanas trazem consigo o âmago do entendimento das sociedades, das culturas e de nossas formas de existência. A ciência nos permite investigar as contradições e as violências, entender o ser humano em seu desenvolvimento, ver o outro como a si mesmo, entendendo suas construções sociais e sua participação na sociedade. Enfim, a ciência traz em nossas vidas um guia para nossa sociedade e mundo. É fundamental defendermos e empenharmos na defesa e na evolução da ciência brasileira, na busca de um país melhor, de uma sociedade democrática e na realização da dignidade humana e sua livre expressão”, disse o recém-formado.


Sandra de Jesus Ferreira, oradora do curso de Filosofia, relembrou sobre as dificuldades e alegrias enfrentadas por sua turma durante a graduação. “É com imensa felicidade e gratidão que hoje podemos celebrar e partilhar deste momento tão esperado por cada um de nós formandos, familiares, professores, amigos e outras pessoas que estiveram conosco durante nossa caminhada. Sabemos que a jornada acadêmica é um caminho de muitos desafios, erros, acertos, superações, e que não foi fácil ter chegado até aqui, mas a certeza que temos é que esse foi o caminho que cada um de nós escolheu trilhar. A nossa amizade chama-se Filosofia, o amor a sabedoria na busca incessante pelo conhecer, o que nos leva a pensar a grandiosidade do universo e de cada ser humano em sua forma de essência e existência. Durante esses anos em nossa querida Ufam, não aprendemos apenas conhecimentos filosóficos que levaremos para exercer de nossa profissão, mas também aprendemos que nossa dedicação, ética e a responsabilidade com a educação e a sociedade é o que fará toda a diferença como futuros profissionais. Nossa jornada não termina por aqui, o caminho é longo e árduo. A partir de hoje, cada um buscará trilhar novos horizontes, mas não deixaremos de lembrar dos bons momentos que vivemos dentro da Ufam, a qual seremos eternamente agradecidos”, falou Sandra.



Expressando grande afeição pela profissão que escolheu, Ana Cristina Goulart, egressa do curso de Geografia, se declarou orgulhosa por ter sido escolhida para falar em nome dos formandos ali presentes. “A Geografia é uma das ciências mais fascinantes que a humanidade já concebeu. Sua filosofia aborda não somente o espaço físico especificamente, mas tudo o que o cerca. Não apenas a natureza e o homem. Vai muito além disso. Questiona e modela o que este conjunto representa no infinito papel de transformar o espaço. Hoje nos encontramos para nos separarmos. Para alguns, esse momento fará parte dos espectros de uma vaga lembrança. Para outros, a experiência de um renascer. Mas acima de tudo, a concretização de nossos esforços na eterna busca de um conhecimento maior”, apontou a oradora.


Samanta Mendes Freitas recebeu o certificado de integralização de créditos de sua avó, Rosa Mendes Freitas, do curso de História, falecida no dia 7 de dezembro de 2018.Durante seu discurso, a oradora do curso de História, Thalia Abreu de Carvalho, destacou a necessidade de continuar lutando por um ensino superior de qualidade que seja disponível para todos. “Este é um momento oportuno para nós reafirmarmos os valores e os princípios democráticos que condicionam a nossa formação profissional. Nós sentimos profundo orgulho em observar como nossas turmas são diversas, em perceber que chegamos até aqui em razão de oportunidades que foram criadas coletivamente e historicamente. Hoje temos o direito de ocupar uma universidade pública gratuita e de qualidade, que deve ser para todos e todas, temos o compromisso de defender esse direito para as gerações aqui em futuras. A universidade, enfatizamos, é para todos. Não somente para jovens, mas também para senhores e senhoras que desejam retomar os sonhos de juventude, como Rosa Mendes Freitas, que estaria conosco hoje, e a quem prestamos homenagem”, apontou Thalia.


A oradora de Serviço Social, Nicole Maria Fernandes, falou sobra a incumbência dos formandos do curso de transmitir à população aquilo que foi adquirido na universidade. “Como assistentes sociais, graduados em uma universidade pública, temos o dever de devolver à sociedade os conhecimentos adquiridos, não apenas pelo nosso compromisso ético e profissional, mas por sabermos que os recursos que mantém esta instituição vêm da população que, na maioria das vezes, não vai conseguir acessar o ensino superior público. Assim, nossa obrigação é, antes de tudo, com aqueles que financiaram nossa formação”, proferiu em seu discurso.



O diretor do IFCHS, professor Raimundo Nonato Pereira da Silva, parabenizou os alunos por continuarem lutando por uma universidade pública, gratuita e de qualidade. “Fui contemplado na alma e no coração pelas palavras dos discursos que foram proferidos. Foram discursos de esperança, garra e determinação. É possível perceber que estes formandos estão com a mente clara e com o coração solidário, na medida em que eles se comprometem a mudar, a passar essa experiência e continuar lutando pela universidade. É uma luta sempre. Neste ínterim que vivemos, mais do que nunca, precisamos ser solidários, críticos e humanos”, afirmou emocionado.


Antes de encerrar a cerimônia de outorga de grau, reitor da Ufam, professor Sylvio Mário Puga Ferreira, apontou sobre a valorização que o profissional formado pela Ufam tem no mercado de trabalho. “Pela nossa história, pela nossa tradição e por tudo que a universidade faz com a contribuição de todos, eu não tenho dúvida em afirmar que, hoje, estamos entregando à sociedade amazonense e brasileira os melhores profissionais do Estado nas áreas de Ciências Sociais, Filosofia, Geografia, História e Serviço Social”, falou. Destacou ainda sobre a característica crítica e questionadora da comunidade acadêmica da Ufam. “No dia a dia, no cotidiano e na sala de aula, com os professores, vocês participaram de intensos debates sobre os mais variados temas na área de ciências humanas e sociais. Então, os discursos desta cerimônia espelharam exatamente esse cotidiano da nossa instituição. Não tenho dúvida que estamos formando hoje grandes profissionais críticos, opositivos e que temos orgulho de entregar à sociedade, porque o corpo docente destes cursos fez o melhor para que pudessem chegar até aqui. É um momento de celebração, de vitórias, mas é também um momento de desafios, como foi muito bem apontado por todos os oradores que aqui se revezaram.




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