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Pesquisa aborda a utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação na formação de professores i



A temática foi defendida pela doutoranda Joyce Karolina Pinto Oliveira Pontes, quarta – feira, 20, no Miniauditório do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA), com o objetivo de analisar a possibilidade de uma metodologia de ensino que utiliza tecnologia educacional na formação superior dos acadêmicos indígenas em Manaus, tendo como objeto de estudo o Programa de Formação de Professores Indígenas (PROIND) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e, especificamente, contextualizar a institucionalização da educação escolar indígena no Brasil, interpretar os dados obtidos a partir das entrevistas e análise e relacionar as formas significativas de aprendizagem, bem como a contribuição de um ensino mediado pela tecnologia para a comunidade indígena do curso de Licenciatura em Pedagogia Intercultural da UEA.


A pesquisa está inserida na Linha 1 – Sistemas Simbólicos e Manifestações Culturais do PPGSCA, na qual, a doutoranda procurou ampliar a sua trajetória desenvolvida durante o seu mestrado pelo Programa da UFAM que tratou da formação de professores indígenas. Para o doutorado, a busca pela temática teve continuidade a partir da formação de indígenas em cursos de graduação no Amazonas, por meio de um ensino mediado pela tecnologia, com o intuito em trazer uma contribuição mais consistente para compreender se é possível e se há ensino que utiliza a tecnologia educacional na formação superior dos acadêmicos indígenas em Manaus.


Para o desenvolvimento da pesquisa, diversas estratégias foram utilizadas, destacando-se a entrega de oficio de carta de aceite à pesquisa, o termo de consentimento livre e esclarecido e elaboração de questionários e aplicação de entrevistas e, para a coleta de dados, foram utilizados registros fotográficos, análises de documentos oficiais e recolhimento e tratamento dos dados. Na abordagem adotada, o perfil foi de cunho quali quantitativo.



Em seus resultados, a pesquisa demonstrou que o curso de Pedagogia Intercultural Indígena da UEA, mediado pela tecnologia, permite um ensino inovador, além de ser motivador de acesso ao processo de ensino-aprendizagem e, por se tratar de uma graduação inovadora, o docente deve estar preparado para um trabalho colaborativo que possa possibilitar o interesse dos discentes. Alem do mais, por ser uma experiência que deu certo há 17 anos, desde a experiência do Proformar, que outros cursos da UEA e órgãos do Estado poderão se conectar através do sistema mediado por tecnologia (IPTV) com atuação nos 61 municípios do Estado.



Nas considerações finais, a doutoranda esclareceu que a pesquisa foi concebida de maneira interdisciplinar no campo das ciências humanas e sociais, estabelecendo um dialogo com diferentes saberes sobre a educação superior indígena e sua relação com a tecnologia. Por conseguinte, a ideia central foi demonstrar que a utilização da tecnologia pode contribuir para a formação intercultural dos povos indígenas, reduzindo a exclusão digital.


A orientação da pesquisa foi de responsabilidade da professora Artemis de Araújo Soares.



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