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Pesquisa aborda influência indígena e religiosa na Umbanda no município de Parintins



Por meio do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA), a mestranda Ana Caroline Ribeiro Silva, defendeu nesta segunda-feira, 10, às 14h, no Miniaudiório do IFCHS, a sua pesquisa de dissertação, sobre o tema “A Umbanda no município de Parintins: Influência religiosa da pajelança indígena e do catolicismo na Umbanda”.



O objetivo da pesquisa foi de compreender a influência religiosa da pajelança indígena e do catolicismo no município e, especificamente, perceber a influência dos ritos das etnias africanas no Brasil para a formação cultural e a hibridização religiosa na Amazônia, além de procurar conhecer quais os saberes que perpassam as práticas de cura e artefatos da pajelança indígena que estão presentes nas manifestações e celebrações que acontecem nos terreiros de Umbanda e verificar de que forma a devoção aos santos católicos se inserem e influenciam no fenômeno da hibridização religiosa nos terreiros.

Em seu desenvolvimento, a pesquisa se desdobrou em três capítulos. No primeiro, a pesquisa contextualiza os aspectos do processo de construção das religiões afro-brasileira no Brasil e o complexo da sua religiosidade. Aborda, também, a Umbanda como uma religião predominantemente brasileira. No segundo, retrata a religiosidade amazônica e a presença das religiões de matrizes africanas na região. E, no terceiro, a influência religiosa da pajelança indígena e do catolicismo na Umbanda no município.

Como metodologia, foi utilizada uma abordagem de cunho etnográfico, pesquisa bibliográfica, e coleta de dados por meio de entrevistas e de depoimentos dos integrantes e obreiros do terreiro alvo da pesquisa, pesquisa participante e análise das mesmas.


Em suas considerações finais, a mestranda disse que dentro dos objetivos da pesquisa, procurou compreender as influências religiosas que a Umbanda recebe por meio das particularidades que a mesma assume com o lugar, e, que, a prática religiosa que acontece no terreiro, envolve também o fator humano, com a presença de homens e mulheres, praticantes da religião, que veem sua importância para o crescimento pessoal. Encerrou, afirmando que “o terreiro não é apenas um espaço para celebrações, mas também um lugar de aprendizagem, encontros e desencontros”.

A Banca Examinadora teve à seguinte composição:

. Professora Renilda Aparecida Costa (presidente),

. Professora Marilene Corrêa da Silva Freitas (membro),

.Professor Gláucio Campos Gomes de Matos (membro)


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