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Seminário discute Visibilidade Negra no Amazonas

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Com o objetivo de discutir acerca das ações para a visibilidade da população negra, bem como seus conhecimentos, patrimônios e afirmações da identidade étnica e seus modos de viver no Estado do Amazonas , se realizou na sexta-feira, 23, no auditório Paulo Burhein, da Faculdade de Educação Física (FEF) o Seminário de Articulações e Estratégias para Visibilidade Negra no Amazonas.


Organizado pelo Colegiado Negro do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da UFAM, o evento reuniu docentes, discentes, pesquisadores, representantes de associações de religiões de matrizes africanas e movimentos sociais de mulheres negras e afro- pesquisadores, para viabilizar ações acerca das relações étnico-raciais no Amazonas, no combate contra o preconceito, racismo, discriminação racial e religiosa.


A abertura do evento contou com a participação do Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS), Professor Doutor Gilton Mendes, e da Professora Doutora Rosa Elisabeth Acevedo Marin, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que proferiu a Palestra “Vamos falar sobre negros na Amazônia”




Logo em seguida aconteceu a Roda de Conversa “Identidade, Direito e Gênero”, com a membro do Núcleo LEPAPIS e mestranda PPGAS/UFAM, Christiane Eveng, com a acadêmica de Especialização em Psicologia Pastoral - Faculdade Boas Novas, Natércia Carbajal , com o membro do Núcleo NAURBE e mestrando PPGAS/UFAM, Nyelsen Beckman, com Mãe Maria do Jacaúna do Instituto Nossa Senhora da Conceição do Zumbi e com Luiza de Marilac Mileo Moreira, membro do Fórum Permanente das Mulheres de Manaus e doutoranda PPGAS/UFAM.


A tarde, a programação teve prosseguimento às 14h, com a “ Roda de Candomblé”, puxado pelo Babalorixá Arlyson de Oxum Karê e membros do Ile Ase Afará Biwa. Em seguida às 14h30, o professor Sérgio Ivan Gil Braga, proferiu a palestra “Danças e andanças de negros no Amazonas”, na qual, procurou focalizar em sua apresentação as manifestações culturais, principalmente, na relação que existe entre às expressões negras e a cultura popular. A sua narrativa teve referências de registros de vários textos que revelam expressões culturais no País e que tem a cultura negra muito presente.


Para o professor, a ideia que no Amazonas não tinha negro, não procede, porque há registros de mocambos que trabalhavam a arte dos metais e de outras atividades artesanais e profissionais. Isso, segundo ele, acaba por mascará à presença do negro no Estado, depreciando a sua cultura que é muito presente.



Seguindo à programação, posteriormente, houve a segunda “Roda de Coversa 2: histórias de vida, memórias e narrativas”, com a participação dos convidados Glacy Ane Santos (do núcleo NAURBE), do Babalorixá Arlyson de Oxum Karê, da pesquisadora do NEAB/UFES, Larissa de Albuquerque Silva, da representante do Quilombo do Barranco do bairro Praça 14, Rafaela Fonseca, do professor da SEMED, Vinicius Alves da Rosa e do doutorando e membro da NAURBE, Tharcísio Santiago.


No final, houve sorteios de brindes aos presentes e Roda de Capoeira, encerrando à programação.





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