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Pesquisa aborda a produção de artesanato em Parintins



Com o objetivo de investigar as possibilidades e contradições nos processos de produção, comercialização e consumo do artesanato na cidade de Parintins e, especificamente, identificar as concepções presentes nos conceitos de artesão e artesanato, além de procurar compreender sob a perspectiva do artesão o processo de estruturação da cadeia do artesanato na cidade, a mestranda Rubia Maria Farias Cavalcante, defendeu sua pesquisa “ Artesão e Artesanato em Parintins: limites, possibilidades e contradições”, nesta segunda-feira, 29, pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia ( PPGSCA). A orientação da pesquisa esteve sob a responsabilidade do professor Alexandre Santos de Oliveira.


Em seus argumentos, a pesquisadora revelou sua motivação pela temática a partir de suas experiências vivenciadas na atividade artesanal na cidade de Terra Santa (PA) e, também, como coordenadora do PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, na qual, teve a oportunidade de conhecer alguns artesãos e seus trabalhos. Contribuiu também, a constatação da preocupação dos artesãos com o mercado em Parintins e suas buscas por estratégias para resistir ao processo de padronização da produção artesanal.


Dividida em três partes, a pesquisa, em seu o primeiro capítulo procurou identificar as concepções presentes nos conceitos de artesão e artesanato no contexto do pensamento de Morin (2005), os diferentes tipos de discursos das instituições, pesquisadores e artesãos e a necessidade de pensar as multiplicidades desses conceitos. Abordou também a cadeia do artesanato, desde o processo de produção, comercialização, consumo e mercado. Em seu segundo, dissertou sobre o artesanato de Parintins e a sua influência do Festival Folclórico, no que toca a incorporação de novas práticas de processos de trabalho, com a adaptação da produção aos princípios mercantilistas. Ainda foi o capítulo que ressaltou os aspectos da produção e comercialização do artesanato em suas várias vertentes, além de traçar o percurso metodológico da pesquisa em sua abordagem, natureza, estratégia de caso, a seleção dos artesãos e a análise da pesquisa. E, no terceiro e último capítulo, os limites e as dificuldades de comercialização foram levantadas, assim como, as possibilidades por meio de processo criativo para fazer frente e resistir à lógica fragmentada dos meios de produção hegemônicos.



A Banca Examinadora foi formada pelos professores, Alexandre Santos de Oliveira (presidente), Evandro de Morais Ramos (membro) e Christiane Pereira Rodrigues (membro).


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